"Cordas Spirocore"

Para aqueles que estão querendo investir em um ótimo jogo de cordas, neste post falaremos um pouco sobre a marca Thomastik Spirocore. Está corda é uma ótima opção custo/benefício. Mas, há aqueles que possam dizer “uall pagar R$ 600 \ R$ 800 \ R$ 850 em um jogo de cordas (Claro, depende da loja de sua preferência)... preço de um instrumento chinês”. A resposta é sim. É um investimento que sem duvida lhe trará avanços, tanto na questão de estudos como destaque na orquestra.

Desde já, não é objetivo do post influenciar ao leitor a escolher está ou aquela loja, e muitos menos a escolha da corda Thomastik Spirocore como único modelo. Aqui é apenas um relato de nossa experiência na utilização dessa corda (mas se quiser saber de boas lojas... BARATEIRAS! Fale conosco hehehe).

A Spirocore é fabricada pela empresa Thomastik, é muito utilizada em instrumentos de arco como Cello e Contrabaixo. Este último a utiliza no jazz e outros gêneros devido sua tensão e timbre, favorita entre os músicos desse instrumento. Quanto ao Cello é muito utilizada em combinação com outros jogos (Larsen, Pirastro, Jagar entre outros). Em nosso caso, foi testada o jogo completo da Spirocore em um Cello novo (poucos meses de uso), e a princípio as cordas corresponderam às expectativas.

Há três modelos de Spirocore para Cello, (baixa, média e alta tensão) isso significa o calibre das cordas. Além das tensões que deve ser levado em consideração no momento da aquisição, outro parâmetro é o material a qual é construída. Neste sentido temos três configurações (chrome, prata e tungstênio).

Nos testes realizados, o modelo escolhido foi Thomastik Spirocore Tungstênio (Com A/D em Chrome e C/G em tungstênio) com tensão média. 

As cordas são excelentes para estudos da técnica de pizzicato, devido sua sensibilidade e maciez. Nos testes realizados com o arco as cordas se demonstraram o porque são as cordas mais utilizadas no mundo por diversos musicistas (cello). As cordas C e G são fantásticas. Possuem bom timbre e som contínuo entre cada arcada, seja forte fraco ou arcadas moderadas o som se manteve sempre estável quanto à entonação.

Quando se executa instrumentos de cordas (friccionados) geralmente há pontos de contatos onde o som se destaca. Em nossos testes fizemos a execução próximo ao espelho (som aveludado - suave), no meio das cordas (espaço estabelecido entre o cavalete e o espelho) som normal e, por último próximo ao cavalete. Os resultados foram os melhores. As cordas responderam bem as arcadas, com destaque ao resultado próximo ao cavalete. O som produzido foi marcante e brilhante o que já era de se esperar.

Nesse ponto, quero, Daniel, fazer um comentário: As Cordas Mauro Calixto, quando tocado próximo ao Cavalete, não mantém o timbre normal dela, ou seja, fica quase sem timbre.

Outro ponto a destacar neste jogo de cordas, é o fator estabilidade. A Spirocore tem afinação quase que instantânea. Grande diferencial, pois geralmente as cordas com núcleo sintético tende a demorar (2 a 3 dias) para estabilizar a afinação.

Bom, foi testado o jogo completo. Mas o princípio da produção deste post é pesquisar o porque da utilização das cordas Larsen (A e D) em combinação com a Spirocore (C e G). Em parte já sabemos que a Spirocore possui ótimo timbre e boa resposta das arcadas.

Mas, e a Larsen (é brilhante? é macia? possui melhor resposta nas arcadas nas mais diferentes posições? etc). Com o lançamento recente da Larsen Magnacore em Tungstenio, vai ficar ainda mais difícil a escolha das combinações. Se você possui experiências acerca, contribuía com o blog e demais leitores. 

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Daniel e Rui