"Som do Violoncelo Após 2 Anos Tocando"

Celistas.

Desculpe-me, pois não há mais postagem nesse blog devido à falta de tempo, pois estava no fim da faculdade com muita correria, juntamente com isso, o fim de ano. 

Este ano pretendo postar mais conteúdo didático que aprendi nessa pequena caminhada, em fim, logo mais...  E para iniciar, quero relatar sobre a melhoria do som do meu instrumento.

Quando o meu instrumento chegou, fiquei encantado com o som dele, com a maciez que era ao tocar (após ter tocado em um muito simples). Entretanto, logo apareceu o efeito lobo que deixou-me triste (nem tanto). Esse efeito lobo com quase dois anos tem sido uma pedra, pois a nota E e F às vezes não soam tão legais atrapalhando o som do instrumento.

Mas o instrumento tem me surpreendido com a sua sonoridade. Estava tocando ontem e percebi um som estável, encorpado e de timbre muito agradável. E o efeito lobo bem controlado, ou seja, não está mais gritando sempre. 

Após cerca de 2 anos ele tem a cada dia melhorado a sonoridade e a tendência é melhorar cada vez mais, devido a tampo do instrumento ser feito de abeto que, segundo andei pesquisando, sempre vai melhorando o som devido a secagem da madeira.

Outro ponto que percebi é a vibração do instrumento quando toco. Aparentemente ele está vibrando mais do que antes. 

Em suma, o som do cello está ficando muito bom. Adiciona a essa melhoria do instrumento ao tempo que tenho estudado. 

Apesar de esse anos ter estudado pouco, principalmente pela falta de tempo, percebo a melhoria de quando comecei a tocar. Isso é evidente de quando toco as lições iniciais do método. 

Junto com a melhoria do instrumento + essa pouca experiência, percebo que o tempo passou tão rápido que não pude perceber ao decorrer dos tempos essa mudança. Mas, tacando em casa na terça-feira (07.01.2014), percebi essa melhoria.

Conclusão: Vale a pena estudar, mesmo que pouco, que o resultado virá. O instrumento (feito pelo menos com o tampo em abeto) melhorará o som com o tempo, com outras madeiras provavelmente que também.

Esse tempo passou rápido, apesar de não ter sido fácil, como ainda não é. Mas mas registro aqui que, apesar da pouca força, apesar das arcadas erradas, apesar da posição errada, apesar de não conhecer todas as posições, apesar das desafinações, o som está saindo cada vez melhor e está sendo possível tocar o instrumento.

O que senti é, mais vale apena ir na pouca força do que desistir no meio do caminho ou pior, nunca tentar.

Seria interessante alguém postar a sua experiência, tanto com o instrumento como particular para registra para os demais celistas.

Saudações

Daniel